Ana Zanelli

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

São jovens entre 15 e 17 anos. Cursam o segundo ou o terceiro ano do segundo grau de escolas da zona Sul do Rio de Janeiro. Buscam uma forma de colocar suas ideias, opiniões, certezas e incertezas, sem ferir as limitadoras regras do Vestibular, já que seu primeiro objetivo é a boa redação no Vestibular. Logo compreendem, porém, que escrever bem é um ganho para a vida toda. No ano seguinte, vem a redação na Universidade e, logo após, o texto que, corriqueira ou eventualmente, precisarão redigir enquanto profissionais.

Nas atividades que realizo com estes jovens, quase todos atingem o que buscamos desenvolver.

Prazer de SER pela escrita. Autoestima.

Prazer de ouvir o outro e ser ouvido, exercendo a alteridade com admiração e respeito. Compaixão.

Prazer de refletir fora dos códigos do já dito, do já pensado, do que o sistema espera deles. Criatividade.

Prazer de poderem ser espontâneos, de poderem pensar por eles mesmos, de descobrirem, enfim, que são aquilo que sentem, pensam, dizem ou escrevem. Autoconhecimento.

Eis textos de alguns deles sobre temas diversos.

Apreciem.

Ana Zanelli

55 21 9761-5596

Um comentário:

Fernanda11 de maio de 2011 às 22:17
Oiii Tia, sou amiga da Luu...
gostei muito do seu blog...
já estou te seguindo..
beijos!
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Aqui, desejo agradecer à Vida, a mim mesma - por estar disponível ao que minha alma deseja - e a estas pessoas a quem faço referências. E reverências.

Conheci Rosam Cardoso (55 21 - 8580.7676) e Nilson Nunes (55 21 - 8126.7040) quase simultaneamente. Com Rosam, iniciei um processo de Terapia Holística que foi fundamental para a minha busca e o encontro comigo mesma. Com Nilson, reconheci-me pela leitura que ele me fez do Oráculo Yorubá e nunca mais nos separamos. Com ele, aprendi tudo para a composição do meu livro “A Poética dos Deuses”. Em meio ao grande amor fraternal que nos une, ambos, Rosam e Nilson, alimentam a minha prática de autoconhecimento.

Completei o curso de RENASCIMENTO, no Instituto de Renascimento de São Paulo, com Khalis e Tárika, pessoas muito queridas e inquestionavelmente competentes no que fazem. Conheci Ângelo Gaiarsa em um destes encontros, e foi amor à primeira vista.

Quase simultaneamente, introduzi-me no Balanceamento Muscular com a terapeuta Cristina Lara (9678-6733). Fiz o curso de Radiestesia e Radiônica, com a Telma – de São Paulo, e completei o nível 3 de REIKI, com meu amigo Alfredo Barreto (8756-8998), que inicia as pessoas no Reiki, em troca de uma cesta básica para uma instituição que cuida de crianças.

Recentemente, com Gustavo Amorim, idealizador de O FAROL, representante da Família Kryon no Brasil, conheci o EMF, cujo curso estou completando com ele.

Iniciei-me, já há alguns anos, no Xamanismo com Sthan Xanniã, em São Paulo e, atualmente, dedico-me ao curso de Alinhamento Energético, prática terapêutico-xamânica, com Mônica Oliveira, Letícia Tuí e Tatiana Auler.

Quem me apresentou o Alinhamento Energético foi Nelson Zisman (55 21 - 2511.1549), meu médico homeopata, grande amigo, que também me levou à Mer Ka Ba, à Geometria Sagrada, através do FLOR DA VIDA, com Eloísa Zarzur Cury e Malu Renzo, (www.flordavida.com.br/) de São Paulo.

Os seminários com Kryon e com o Geoffrey e Linda, do Círculo Carmesim, no Brasil, também foram muito fortes e definitivos para o meu enriquecimento humano-espiritual. Como uma Shaumbra, sou leitora assídua de suas canalizações.

Passei por alguns outros seminários igualmente importantes para minha experiência, como o da Leslie Temple-Thurston (http://www.corelight.org/), em Alto Paraíso, e o da Dinorah (http://www.cethums.com/), em seu belo trabalho com as baleias e os golfinhos.

As pessoas têm me aparecido. E eu sou muito grata ao Universo por isso. Geralmente, elas me chegam trazidas por outras. Germano Rheder ( http://germano.weebly.com) veio através do José Vitor (http://jvrcontos.blogspot.com), escritor e terapeuta de Renascimento em Florianópolis. Patrícia Azarian chegou-me através de um cartaz no Museu Villa-Lobos... Com ela, sou uma das fundadoras da Roda de Luz. Patrícia Azarian e Lucia Cordeiro, posteriormente, foram minhas mestras no Curso de Focalização em Danças Circulares.

Quanta gente querida!

Atualmente, há uma energia feminina muito forte presente em minha vida. Além das terapeutas do Alinhamento Energético – Letícia e Tatiana – e da “xamaniza” e terapeuta Mônica Oliveir (http://www.fogosagrado.net/), há também “as 12 mulheres que correm com os lobos”, conduzidas pela Juliana Pamphili e a Carla, com vivências muito ricas, interessantes para a constante transmutação do meu eu emocional.

Estou gostando muito de estar compartilhando – com mulheres – a minha vida.

Nos grupos de Oficina da Palavra, elas estão presentes com sua emoção, sua criatividade, sua vontade de sair do lugar, de ir além, de deixar vir através da palavra aquilo que possa expressar seu coração, sua alma, sua inteligência!

Aqui abaixo, você vai encontrar notícias sobre as atividades que desenvolvo com a palavra, nos cursos para adolescentes e para adultos, incluindo o de Pontuação.

“A Poética dos Deuses” vai na sinopse, em Inglês e Português. Posso enviá-lo para você pelo Correio.

Há também a divulgação das palestras e cursos em que eu e Nilson Nunes estamos envolvidos. O telefone do Nilson, para consultas.

Lá no fim destes textos, há endereços de blogs e sites para você conhecer os trabalhos a que me referi. Visite-os com calma. É bom dar um tempo a si mesmo...

e-mail: anazanelli2000@hotmail.com
ORKUT: Ana Zanelli

> > OFICINA DA PALAVRA / OFICINA DA AUTOEXPRESSÃO < <

O medo de escrever, de falar e de ser aquilo que se é manifesta-se maior que o desejo. Esconde, amputa a querência da expressão.

- O erro me inibe, Ana...

Eu sei. É preciso ultrapassar e enfrentar o medo. De modo geral, ouviu-se durante a vida – mesmo nas salas de aula – que, não sabendo usar corretamente a língua, é melhor ficar calado. Das classes economicamente desprovidas, subtraem a informação e a cultura geral. O preconceito fica explícito na prática da exclusão. Nas classes mais abastadas, a informação é controlada e manipulada para o sustento do silêncio e da abstenção. O preconceito lingüístico delimita toda a sorte de preconceitos. O indivíduo é calado. Sua existência fica muda e surda. Somos RG e CPF. Uma estatística.

Nosso objetivo fundamental é ultrapassar o medo. Medo de errar, de não ser aceito, de ser criticado, de ser humilhado. E o medo de errar primeiro se manifesta na aparência da linguagem, na sua função social. É com z ou com s? Como se usa o cujo? Conjuga ou não conjuga na primeira pessoa? Sou um daqueles que fica ou ficam? Língua tão difícil... E deveria ser fácil, porque é a língua em que aprendemos a falar, com que pensamos, com que nos comunicamos com tudo a nossa volta. Deveria ser fácil, mas não é.

Dou consciência ao querer embutido das pessoas para que se ultrapassassem. O desejo pelo texto, pela escrita. O desejo por si mesmas. Em algum canto de suas vidas, a palavra não lavrou sua essência. Tanto para dizer e tantos são os pretextos para calar. Pretexto: aquilo que - vindo antes do texto, literalmente - serve como corrente para aprisionar nosso amor por nós mesmos, impedindo o nosso dizer.

Iniciei o trabalho com a OFICINA DA PALAVRA em 1986. Nos meus encontros, busco trabalhar a palavra que as pessoas já trazem, a experiência que cada um tem com o texto.

As diferenças alimentam o processo de descoberta. No nível formal da OFICINA, os encontros envolvem também noções da gramática da Língua. Exatamente neste ponto, as diferenças de informação trazidas pelas pessoas me estimularam a criar métodos próprios para exercitar o uso lingüístico de certas noções gramaticais. O estudo da pontuação, por exemplo, tão importante à criação de um texto qualquer - jornalístico, acadêmico, ou literário, fez-me buscar uma metodologia tal que pudesse atender não só àquele que trazia alguma informação gramatical, como àquele outro que não tinha mais a menor noção de estrutura sintática... O mesmo ocorre com outros aspectos de uso da norma culta da Língua, desde a formação de frases com o uso estilístico incluído nisto... Meu trabalho, portanto, atende a um tríplice objetivo: gramatical, literário e terapêutico.

Quando me perguntam qual o tempo de duração da Oficina, eu não sei responder. Cada pessoa tem o seu próprio tempo. Iremos perceber que - diante do que descobrimos sobre nossa própria linguagem - nosso querer toma uma dimensão inteiramente particular e, sem que percebamos, o tempo também ganha outra dimensão. Em quanto tempo podemos aprender a escrever? Mas... aprender a escrever o quê? E talvez estejamos na Oficina não para aprender o que não sabemos, mas para termos clareza sobre o tanto que já trazemos. E que se calou.

Você quer escrever, falar, descobrir o que vai dentro de você? O que você calou e quer dizer, o que deseja que sua alma expresse, crie? Venha.

Você quer escrever contos? Exercitar tua palavra? Fazer poesia? Venha!

A palavra faz parte de tua vida e sussurra imagens e poesia aos teus ouvidos? Quer compartilhar outros pontos de vista? Quer deixar clara e madura sua expressão e criação? Quer conviver com a linguagem da alma de pessoas que buscam a si mesmas como você? Venha!

Há muita coisa a ser feita. Os estímulos aparecem, você dá o tom, ouve, diz. Cria. Aprende a reconhecer-se em seu estilo, a trabalhá-lo, a trabalhar-se.

Minha formação acadêmica é em Literatura Brasileira, com o mestrado na PUC do RJ – 30 anos a promover a libertação da palavra pela palavra. Minha experiência profissional neste trabalho de carpintaria aprimora-se a cada experiência: desafio estabelecido a cada encontro.

A Universidade aperfeiçoou o que eu já trazia. Outros cursos, outras práticas, minha própria busca pessoal foram me dando novas ferramentas.

Você traz o ouro, o diamante; eu mostro possibilidades de tecer a jóia.

Ao desejar, ouse expandir-se, telefone e venha. A porta está aberta para sua criação. A hora é agora. Vença o medo!

Telefone: 55 21 9761-5596

anazanelli2000@hotmail.com
Grupos de 4 ou 5 pessoas.
Horários à tarde e à noite.
Bairro: Jardim Botânico – Rio de Janeiro

> > CURSO SOBRE PONTUAÇÃO < <

Para quem deseja escrever bem, a pontuação é, sem dúvida, um dos capítulos fundamentais da gramática. É um requisito importante para a boa sintaxe, a coesão gramatical.

Nos textos técnicos, a clareza estabelecida pela pontuação tende a gerar uma comunicação limpa, de acesso fácil e direto.

Nos textos literários, as regras de pontuação estabelecem um sem número de possibilidades em função da intencionalidade do autor. Para poder desobedecer às regras e realçar um determinado efeito da frase, ainda assim, é preciso conhecê-las.

Nosso curso sobre pontuação, de 8 horas divididas em 5 aulas, é bem simples.

Qualquer pessoa pode acompanhar nossas explicações e completar nossos exercícios; mesmo aquelas que já se esqueceram da nomenclatura sintática ou que já estão longe da escola.

O curso se desenvolve através de um material didático que venho aperfeiçoando há alguns anos e que será publicado brevemente. Este material está incluído no investimento do curso.

Além de receber as pessoas em meu próprio espaço, aceito atender grupos fechados que me ofereçam um outro lugar para os encontros.

Mais informações pelo celular:
(55 21) 9761-5596

> > PALESTRA < <

O USO TERAPÊUTICO DO ORÁCULO YORUBÁ

Como estudiosos do Oráculo Yorubá, temos utilizado sua sabedoria, já há alguns anos, como prática para o autoconhecimento e, portanto, para o contato com a Consciência. Direcionando nosso olhar para os mitos yorubá, lemos os Orixás como arquétipos, padrões do comportamento humano.

Focalizamos a tradição Yorubá em uma leitura cujo objetivo é promover, através do entendimento desses padrões, o encontro da pessoa com ela mesma.

Como o Oráculo é um poderoso meio de autoconhecimento, nossa palestra destina-se a qualquer pessoa que esteja buscando conhecer-se melhor, mas também a profissionais das áreas de Saúde e Educação.

Após o encontro, cada um dos participantes poderá expressar o desejo de aprender, ou não, a trabalhar com o Oráculo Yorubá, uma vez que seu aprendizado não se restringe, apenas, a pessoas que façam parte das religiões afro-brasileiras.

O encontro compreenderá:

1. Palestra sobre os principais arquétipos utilizados no Oráculo Yorubá e suas relações com o universo humano: - os Orixás como caminho de autoconhecimento: sua manifestação no comportamento humano, incluindo relacionamentos e escolhas profissionais. - a saúde como conseqüência da adequada realização desses arquétipos.

2. Apresentação do Oráculo como um instrumento que auxilia a definição do diagnóstico de doenças e a compreensão de comportamentos, na perspectiva de uma visão holística do ser humano.

3. Leitura dos arquétipos de até 3 pessoas sorteadas, independente do número de participantes.

4. Ao final do encontro, que terá a duração de aproximadamente 3 horas, os participantes poderão, caso o desejem, fazer sua reserva para o Curso de Introdução ao Oráculo Yorubá ou para consultas.

Palestrantes:

Ana Zanelli dedica-se ao estudo e à prática de autoconhecimento e de sistemas de cura há dez anos. Mestre em Literatura Brasileira, utiliza-se de seu conhecimento da Língua Portuguesa e das técnicas do uso literário da linguagem para realizar, nas “Oficinas da Palavra”, um trabalho terapêutico de resgate da auto-expressão. Autora de “A Poética dos Deuses – Oráculo Yorubá”, pela CBJE Editora / 2005. Mais recentemente, junto com Nilson Nunes, dá palestras e ministra cursos sobre as possibilidades do uso terapêutico do Oráculo Yorubá.

Nilson Nunes é ator e diretor de Teatro, estudioso da Cultura Yorubá. A partir de 1990, começou a ministrar cursos e workshops sobre o Oráculo Yorubá em diversos estados do Brasil. Atualmente, reside no Rio de Janeiro, onde realiza cursos e dá consultas. Local: a ser definido, em função do número de pessoas interessadas.

CONTATOS:

Ana Zanelli
Tels. (55 21) 9761-5596
anazanelli2000@hotmail.com

Nilson Nunes
Tels. (55 21) 8126-7040
nilson_nunes@hotmail.com

A POÉTICA DOS DEUSES
Oráculo Yorubá
Ana Maria Zanelli

SINOPSE

“A Poética dos Deuses” aborda, de maneira inédita, a interpretação do universo dos Orixás da mitologia Yorubá, no contexto do tempo em que estamos vivendo. Assim como aconteceu com as Runas – Oráculo sagrado das deusas dos países nórdicos em épocas remotas – ou com a Astrologia, hoje do domínio de quem queira se aprofundar no seu estudo, pode-se expandir os limites de interpretação do espaço sagrado do Oráculo Yorubá, respeitando seu lugar reconhecido pelas crenças religiosas. Neste livro, buscamos desvendar as possibilidades deste espaço.

O livro está dividido em 5 capítulos.

O capítulo 1 – “A Poética dos Deuses” – fala-nos da própria origem mítica do jogo. O que significa o Oráculo? Quais os elementos que o contêm? Ao responder a estas questões, identifica-se o sagrado que existe na vida humana: “A sabedoria das narrativas antigas sobre a origem do mundo e dos homens, as maneiras através das quais protagonizamos a história de nossa espécie estão reveladas nos mitos. Eles trazem, nas malhas de sua rede, a vida em todos os seus acontecimentos. De origens diversas, provocam associações conscientes ou inconscientes que – dependendo do universo das vivências humanas – traduzem um significado."

O capítulo 2 - “Divinidade do Humano” desenvolve o conceito do caráter divino do homem: “A existência é energia divina, apesar de nossa insistência em ignorá-la...” Seguem-se alguns argumentos que tencionam deixar claro que o autoconhecimento só é possível fora dos sistemas de crença que limitam a compreensão do divino, colocando-o como algo que está fora de nós. Procuramos mostrar que o divino que está em nós é a própria razão do Ser.

O capítulo 3 - “Universalidade”, começa por situar os Orixás legados pela cultura yorubá como arquétipos que também podem ser reconhecidos em códigos de outras culturas: “A sabedoria manifesta no Oráculo não é um legado do conhecimento racional, intelectual. Ele ocupa o mesmo lugar de outros oráculos que temos conhecido, de outros sistemas de linguagem que buscam dar conta da Vida, através do exercício da intuição ou de canais de comunicação que a mente controlada pela ilusão não nos permite lembrar.” Identificando o Ser de qualquer homem, o Oráculo reconhece o Homem como portador de energias que o próprio Oráculo aponta.

O capítulo 4 – “Multiplicidade do Humano” - busca a compreensão do próprio jogo e explicita as múltiplas possibilidades combinatórias entre as dezesseis energias básicas contidas no Oráculo. Ao desenvolver vários exemplos, vai ficando nítida a relação entre a busca do autoconhecimento e a cura dos males que afligem o homem: “Se ficarmos instalados nos Orixás como características isoladas, que nos confortam em atitudes e valores viciados, e não os identificarmos como forças referenciais da nossa multiplicidade e da presença do divino em nós, adiantará conhecê-los? O Oráculo aponta os Orixás que nos regem; a nós cabe, entretanto alimentar nosso processo de autoconhecimento, que não se limita à evidência apontada pelo jogo. (...) Cada Orixá rege certas partes do corpo, evidenciando também certos desequilíbrios físicos, emocionais e psíquicos correspondentes. (...) podemos transformar, curar ou prevenir um mal físico qualquer, quando aparece no jogo a ruptura entre aquilo que estamos realizando e aquilo que caracteriza as nossas energias. (...) Entre o fazer a doença e o procurar a cura, existe um olhar que nos convida a debruçarmo-nos sobre nós mesmos.(...)”

O capítulo 5 - “Os Orixás”, é o mais longo. Para cada um dos dezesseis Orixás do Oráculo, começa-se pela compreensão livre do arquétipo daquele Orixá. Depois, a narrativa mítica que permite reconhecer aquela energia, seguida pela interpretação do mito. Após estes textos, através dos quais o leitor poderá se identificar, vêm os relatos de alguns casos reais de pessoas portadoras daquela energia. Nestes relatos, ficam claras as razões dos desequilíbrios na saúde e as possibilidades de busca do equilíbrio, do restabelecimento da saúde.

OBSERVAÇÃO: Neste momento de início de um novo século, é importante contribuir para esclarecer que a cultura Yorubá não se constitui como folclore exótico ou “coisa menor”, como a têm visto com suspeição, há tantos séculos, todos aqueles que julgam as próprias concepções superiores. Todo homem, de toda nacionalidade e condição, é um só homem. E nada melhor do que poder resgatar esta compreensão através de uma linguagem que tem sido excluída das reflexões sobre Energia. Tudo aquilo que nos devolver a compreensão de quem somos, perdida nos desvãos da Memória, é bem-vindo. Partindo desta compreensão, este livro é uma contribuição às pessoas que andam procurando caminhos que as façam chegar a si mesmas. Um destes caminhos nos é oferecido pela cultura Yorubá, através de um de seus Oráculos.

>>SINOPSE EM INGLÊS<<

THE GODS’ POETICS
A YORUBA ORACLE
Ana Maria Zanelli

“ The gods’ Poetics” presents, in an entirely original way, an interpretation of the universe of the orixas – ancient African archetypes of Yorubá mythology – within nowadays context. Just like it happened with the Runes and the Astrology, at hand to whoever desires to study them today, one is entitled to expand the limits of interpretation of Yoruba oracle, respecting its already recognized place among religious beliefs. This book intends to contribute to unveil this universe to whoever searches for paths which may take them to themselves.

There are 5 chapters in the book.

Chapter 1 – “The gods’ Poetics” - tells us about the mythical origin of the oracle. What does it mean? What are its elements? By answering these questions, one identifies the sacred within human life.

Chapter 2 - “The divine within the human”, explains the concept of men divine character. The intention here is to present the idea that it is possible to reach self-knowledge away from the belief systems that straighten the comprehension of the real divine, by placing it outside ourselves.

Chapter 3 - “Universality”, begins by situating Yoruba cultural legacy – the orixas – as archetypes which can be recognized by other cultural codes. Identified the Being within the human, the oracle recognizes the Human as carrier of energies that the oracle itself points out.

Chapter 4 - “Multiplicity of the Human”, searches for understanding the rules of the oracle’s game, showing the combining possibilities among the sixteen basic energies in the oracle. The examples offered clarify the relation between the search for self-knowledge and the healing for different kinds of “illness” that disturb men and women.

Chapter 5 - “The orixas”, begins with the free understanding of each orixa’s archetype. Afterwards, it is presented the mythical narrative that allows us to recognize that energy, followed by the myth interpretation itself. After these texts, through which the readers can identify themselves, come the reports of same real cases. Here, the reasons for health problems, as well as the possibilities for reestablishing balance, became clear. Pierre Verger. “To me it’s not incorporation. To me it’s a manifestation of our true nature, a chance to forget about all the things that have nothing to do with you. You become a person like you used to be, before you learned all that “foolishness” of nationalities and other behaviors”.

Gilberto Gil: “Have you ever had this forgetfulness of the Orixá?"

Pierre Verger: “Unfortunately not! Because I am an idiot French rationalist. They don’t tell me stories; I am not an idiot who believes those things. It’s something depoetizing, horrible! I’ve suffered too much; I’d very much like to let myself go...”
(Pierre Fatumbi Verger’s last interview, granted to Gilberto Gil, as of 02/10/1996)

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

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